Percorrer longas distâncias em um curto período de tempo era um dos mais duros desafios do homem nas suas pretensões de deslocamentos, fossem estes em busca de novos horizontes ou de novas conquistas. É, no entanto a domesticação do cavalo que lhe possibilitou uma superação, quando conseguiu obter grandes resultados aproveitando-se da agilidade, potencia e da capacidade que o cavalo tem de corresponder os instintos humanos. Com a resultante interação entre o homem e os equinos, iniciou-se uma revolução nos meios de transportes e de comunicação quando então o homem passou a empreender o deslocamento de pessoas e cargas com maior conforto e velocidade. Sem deixar é claro de considerar também o que relata o escritor Robert Bontine Cunninghame Graham, em sua obra denominada de; Os cavalos da conquista, que a domesticação do cavalo tornou-se um fator determinante durante as batalhas. De fato na história das civilizações o uso do cavalo passou tornou-se imprescindível nas incursões militares.
Na conquista espanhola da América, quando o cavalo foi introduzido no continente americano, a imponência dos espanhóis montados em seus animais trazidos de além-mar, sob o comando de Henán Cortés, causou nos nativos, admiração e reverencia. Segundo o que nos aponta a história, e em uma análise de uma narração de Tzvetan Todorov, em sua obra: A conquista da América; pode ser compreendido que os índios viam os espanhóis como deuses e seus cavalos como seres sobrenaturais que tinham personalidade e guerreavam por sua própria vontade.
Quem de nós também já não ficou admirado ao ver um cavaleiro e seu cavalo em seus trajes de gala, imponentemente desfilando com a pompa de um prazeroso cavalgar? É sempre um momento sublime esta parceria entre homem e cavalo, pois se remetem às origens, onde uma maioria da sociedade testemunhou o emprego do cavalo no dia a dia de suas famílias e comunidade. Seja qual for o sangue equino: Andaluz, Appaloosa, Arabe, Bretão, Campeiro, Campolina, Crioulo ou Quarto de Milha entre outras raças, a admiração que temos por este magnifico ser tem sempre o mesmo vigor e resulta em uma integração muito afetiva entre o homem e seu cavalo.
Autor: Hélio Fernandes
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